Sinopse: Amparo (Marleyda Soto) e seus filhos Nuria e Fábio chegam a uma pequena ilha no meio da Amazônia, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, fugindo do conflito armado colombiano, onde o pai (Enrique Diaz) e a filha do casal desapareceram. Certo dia, ele reaparece na nova casa de palafitas. A família é assombrada por esse estranho segredo e descobre que a ilha é povoada por fantasmas.
Filme rodado lá pelas bandas de minha amiga Vanessa, na região próxima a Atalaia do Norte. Por ali, o Brasil faz fronteira com Peru e Colômbia. Daquilo que Vanessa me conta, a região é bonita, mas muito pobre. Políticas públicas passam longe. E a identidade é construída a partir dessa miscelânea de países e um longo processo histórico.
Por lá, pelo que conta o filme, as comunidades indígenas resistem a diversas dificuldades e ainda carregam consigo traumas, lembranças e culturas que chegam reverberando de diferentes partes da região. A obra da diretora Beatriz Seigner nos mostra uma parte do Brasil e da América do Sul pouco vista no cinema. E faz isso carregada de simbolismo e cuidado estético.
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