Direção: John Ford
Após cumprir pena por homicídio, Tom Joad volta para casa onde encontra a propriedade de sua família arrasada pelo clima e pela ganância dos bancos. Com pouco potencial de trabalho no horizonte da poeira de Oklahoma, toda a família empacota suas coisas e parte para a terra prometida: a Califórnia.
“Vinhas da Ira” ou “No dia em que Hollywood ficou vermelha”.
Esse clássico de John Ford (cuja obra literária é de John Steinbeck) é ousado por tocar em tabus do império estadunidense. Famílias destroçadas pela ganância dos bancos? Onde já se viu! Se viu, por exemplo, na recente crise das hipotecas, onde famílias perderam suas casas por conta de um sistema financeiro e econômico daninho e perverso.
Polícia oprimindo trabalhadores? Como pode?
O Estado financiando fazendas coletivas, com condições dignas de trabalho e cuja gestão é eleita pelos próprios moradores/trabalhadores? E ainda por cima com bailes aos sábados? Quem esse John Ford pensa que é? Do MST?
Queria voltar no tempo para ver a reação dos cidadãos dos Estados Unidos ao verem esse filme. E fico imaginando Alexandre Garcia tecendo uma crítica sobre ele e o Arnaldo Jabour comentando.
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