Direção: Kim Ki-Young
O filme é um thriller de horror doméstico Um compositor de piano acaba de se mudar para uma casa de dois andares com sua esposa e dois filhos. Quando sua esposa grávida fica exausta de trabalhar em uma máquina de costura para sustentar a família, o compositor contrata uma empregada para ajudar com o trabalho da casa.
Clássico sul-coreano.
Longe de ser um terror, com gritos, fantasmas e outros exageros. Hanyo é simplesmente um suspense psicológico, com uma alta dose de tensão provocada, sobretudo, pela trilha sonora e sua mise-en-scéne. A locação foi escolhida a dedo. Aquelas divisórias caíram como luva no propósito de tensionar. Toda vez que eram abertas, vinha o suspense de saber o que estava se passando no determinado cômodo ou o que poderia acontecer. A face sinistra de Hanyo atrás das janelas também davam um susto a mais.
No entanto, do meio pro final o filme foi se perdendo. Uma série de fatos absurdos, que não se justificam, foram acontecendo e tirando toda a credibilidade da história. Algumas situações são risíveis. E termina com um final tosco, com um moralismo machista e cafona.
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