domingo, 1 de março de 2015

10 (melhores) diretores da Grã-Bretanha

O cinema britânico talvez não seja uma das mais destacáveis escolas cinematográficas do mundo, mas merece seu reconhecimento. Já produziu grandes obras e alguns bons diretores. Além do mais, sempre trouxe contribuições técnicas desde a origem do cinema. E como em toda lista seleta, muita gente boa fica de fora. Dos britânicos que não entraram na lista, destaco Michael Powell, Ken Loach e Stephen Frears. Dos selecionados, alguns bons diretores, sobretudo naturais da Inglaterra.

PS - Com perdão a todos os outros, mas o maior diretor britânico é Alfred Hitchcock. No entanto, optei por exclui-lo dessa lista. Praticamente toda a filmografia de Hitchcock foi produzida nos Estados Unidos, país que ele passou a ter cidadania. Por isso, suas obras estão muito mais associadas ao cinema hollywoodiano do que inglês. E com certeza será feita justiça a ele, na lista de diretores estadunidenses.

1. Stanley Kubrick
Por ironia, o primeiro lugar vai para um diretor nascido nos Estados Unidos. O genial Kubrick começou cedo e, após estrear alguns noirs,realizou Glória feita de sangue. Pelo destaque do promissor diretor, produziu em seguida Spartacus, mega-produção que fez Kubrick se desencantar com o modo de produção e imposição hollywoodiana. Daí, o diretor resolveu partir para a Inglaterra, aonde realizou suas principais obras: Lolita, Dr. Fantástico, 2001: uma odisseia no espaço, Laranja Mecânica, Barry Lyndon, O Iluminado, Nascido para matar, e De olhos bem fechados. Todos filmes espetaculares. É por causa disso que, mesmo não tendo nascido na Inglaterra, Kubrick acabou se tornando o principal diretor do cinema inglês.


2. David Lean
O rei dos épicos! David Lean dirigiu diversos romances e dramas muito bem aclamados pela crítica e pelos espectadores, até descobrir sua principal vocação: filmar épicos. É dele A ponte do Rio Kwai, Lawrence da Arábiae Doutor Jivago. Três dos mais importantes épicos da história do cinema mundial.







3. Terry Gilliam
Outro diretor nascido nos Estados Unidos, mas que recebeu a cidadania britânica aos 28 anos e produziu seus principais filmes na Inglaterra. Terry Gilliam se destaca por ser um dos fundadores de um dos grupos mais originais da Europa: Monty Pynthon. Suas obras são fantásticas, futuristas e filosóficas. É assim em importantes filmes, como Em busca do cálice sagrado, Monty Python – o sentido da vida, Brazil e Os 12 macacos.






4. Frank Oz
Esse é um diretor que passará longe das listas dos críticos, das revistas e dos que acham que a comédia é um gênero menor no cinema. O fato é que Frank Oz sempre soube fazer a alegria da garotada e dos adultos e adultas que não desaprenderam a rir do humor leve e simples. São do diretor as seguintes obras: Os Muppets, Os safados, Nosso querido Bob, Como agarrar um marido, A chave mágica, Será que ele é?, Os picaretas, Mulheres perfeitas e Morte no funeral. Quem nunca teve a oportunidade de rir de alguma de suas comédias, não sabe o que está perdendo.




5. Mike Leigh
O diretor é um daqueles em que ou se ama ou se odeia. A característica de seus filmes é marcada por personagens e situações banais (como em Mais um ano), mas que podem a qualquer momento se tornar absurdas (como em O segredo de Vera Drake). O ritmo é lento (como em Agora ou Nunca), mas esquizofrênico em algumas situações (como em Nu). O fato é que ele é um diretor que imprime muito bem a sua marca e realiza obras diferenciadas.





6. Guy Ritchie
O jovem diretor é um dos principais nomes da nova geração inglesa, tendo o seu primeiro filme rodado em 1998 e com sucesso imediato: Jogos, trapaças e dois canos fumegantes. Com uma estética semelhante, Guy Ritchie apresentou um grande filme na sequência, Snatch – porcos e diamantes, já se firmando como um diretor promissor. Com o mesmo estilo, mas com sucesso inferior, dirigiu Revolver, até voltar a ter notoriedade com as produções de Sherlock Holmes.





7. Christopher Nolan
O diretor, nascido em Londres, tem uma filmografia curta, mas que atrai uma legião de fãs, sobretudo por suas versões de Batman e suas produções que sempre concorrem ao Oscar. Sua estreia no cinema foi com Amnésia, um filme com um roteiro ousado, que fez Nolan ter um sucesso imediato, apesar de na sequencia decepcionar com o não tão bom Insônia. Em seguida, fez o seu primeiro Batman, e depois outro filme bastante elogiado, O grande truque. Mas foi Batman – o cavaleiro das trevas o seu grande sucesso e que lhe gabaritou a dirigir outras três obras que muita gente gosta (e que tantas outras não querem nem passar perto): A Origem, Batman – o cavaleiro das trevas ressurge e Interestelar.



8. Ridley Scott
É do diretor britânico dois dos filmes de ficção científica mais consagrados do mundo: Alien, o oitavo passageiro e Blade Runner. No entanto, Ridley Scott foi alterando o seu gênero cinematográfico, passando por alguns dramas e ações como Thelma & Louise, Tormenta e Até o limite da honra, até cravar novamente seu nome no cinema mundial com o premiadíssimo Gladiador. O diretor ainda produziu alguns bons filmes na sequência, como Hannibal e Falcão negro em perigo, além dos elogiados O Gângster, Rede de Mentirase Robin Hood. Seus últimos filmes, no entanto, tem sido detonados pela crítica e pelos espectadores.



9. Danny Boyle
Seu filme de estreia, Cova Rasa, já anunciava um diretor promissor. Mas foi o seguinte, Trainspotting– sem limites, um dos melhores filmes do cinema inglês, que lançou Danny Boyle para o mundo. A sequência, no entanto, não fez tanto sucesso, exceto por A praia, que teve um certa notoriedade. Mas o diretor voltou a se destacar com Quem quer ser o milionário, que lhe rendeu diversas premiações. Em seguida, realizou 127 horas, mas ainda está devendo produzir algum outro grande filme.





10. Carol Reed
Nascido em 1906, Carol Reed será sempre lembrado por dirigir O 3º Homem, seu mais importante sucesso. Ao lado de Oliver e Agonia e Êxtase, talvez sejam as principais obras destacadas em sua carreira. No entanto, o diretor merece o reconhecimento pelo conjunto da obra, que tem o seu lugar guardado na história do cinema britânico.


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