Direção: Florence Jaugey
Sinopse: Manágua, hoje. Yuma quer ser boxeadora. No seu bairro pobre, as gangues lutam pelo controle das ruas. Em casa, a indiferença é a regra do jogo. O ringue, energia e agilidade dos pés e das mãos são os seus sonhos e escolhas. A rua, um roubo, um encontro: Yuma ajuda Ernesto, um estudante de jornalismo do outro lado da cidade. Eles são diferentes, mas se apaixonam, atraídos pelo mesmo desejo de encontrar seu próprio espaço no mundo. No entanto, a desigualdade os torna lutadores em cantos opostos. Crime e pobreza na Nicarágua os colocam diante de um universo violentamente dividido em vários contrastes.
País novo no blog! Infelizmente a Nicarágua não tem tradição cinematográfica. Uma pena, pois cultura e arte são armas poderosas contra as injustiças, violências e desigualdades - uma tríade habitual na América Latina.
Por isso, La Yuma acaba se destacando. Apesar de ser um filme simples (bom, mas basicão), põe na tela um país praticamente invisível na filmografia mundial. Tanto é que - pelo que pesquisei - essa película foi a última ficção produzida na Nicarágua. E lá se vai mais de uma década...
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