Direção: Icíar Bollaín
Sinopse: Uma equipe de filmagem espanhola, de baixo orçamento, chega em Cochabamba, Bolívia, para rodar um filme sobre a chegada de Cristóvão Colombo e a relação dos conquistadores espanhóis, que praticamente dizimaram a civilização indigena que ali habitava. A equipe escala atores e figurantes locais, mas o que não esperavam é que a população enfrenta o governo, por conta do uso de água, e isso atrapalha o rendimento das filmagens, pondo em risco a vida de todos, após a eclosão de uma rebelião civil.
Cochabamba, Bolívia, 2000. Atendendo à pressão do Banco Mundial e fechando negociatas com empresários, o governo local anunciou a privatização da água.
Naquela época, as garras neolibeirais buscavam privatizar - ou seja, tirar do controle público para pôr na mão de meia dúzia de magnatas - as riquezas do continente latinoamericano. Foi assim em relação a diversos patrimôminos públicos, sobretudo durante a década de 1990. E foi isso que tentaram fazer com a água dos bolivianos: privatizar.
O que eles não esperavam é que haveria uma revolta popular que durante quatro meses parou Cochabamba, no episódio conhecido como "Guerra da Água". O povo saiu vitorioso. As empresas recuaram e o governo revogou a lei de privatização. O acesso a água, portanto, continuou sendo um direito humano e público, e não privilégio de quem teria condições de pagar.
"También la lluvia" conta um pouco dessa história, usando como pano de fundo o passado colonizador da Espanha e sua relação com os indígenas que viviam nas terras que hoje são conhecidas como Bolívia!
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