sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

20 – Fireworks Wednesday (Chaharshanbe-soori) – Irã (2006)


Direção: Asghar Farhadi
A última quarta-feira antes do solstício de primavera abre o Ano Novo Persa, as pessoas soltam fogos de artifício seguindo uma tradição zoroastriana antiga. Rouhi, passando seu primeiro dia no novo emprego, se vê no meio de um tipo diferente de fogos de artifício - uma disputa doméstica entre seu novo chefe e a esposa.


Um filme bem ao estilo do diretor Asghar Farhadi. Pessoas comuns, que iniciam um dia comum, mas que de repente se deparam com situações inusitadas, que exigem delas respostas imediatas que, por sua vez, acabam revelando reações e personalidades que até elas desconheciam sobre sim mesmas. Ou seja, a representação de algo que todos nós estamos sujeitos a passar: um acidente, um erro, uma surpresa, um não saber o que fazer, o fazer e se arrepender. Enfim.

No entanto, não é das melhores obras de Asghar, essa que é a terceira de sua filmografia. Mas o que se percebe é uma evolução do diretor, que vai a cada filme ampliando o seu domínio sobre aquilo que ele quer fazer, o que é natural. Para quem vem acompanhando o diretor, é um filme recomendado, sobretudo para notar essa tal evolução, que em seguida passa por Procurando Elly e A Separação. Sempre mantendo o estilo, mas sempre evoluindo.


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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

19 – Praia do Futuro (idem) – Brasil (2014)


Direção: Karim Aïnouz
Wagner Moura interpreta um salva-vidas (Donato) que trabalha na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ao fracassar pela primeira vez em um resgate, ele acaba conhecendo o alemão Konrad (Clemens Schick), amigo da vítima. Motivado pelas circunstâncias, Donato resolve recomeçar a sua vida em Berlim, deixando para trás a família e o passado.


Uma ótima produção, mas um filme que não emociona. Uma pena, pois tem uma equipe muito boa de diretor, roteiristas, atores, preparadora de elenco, etc. É bom de se ver, mas nem tanto de sentir. Não tem química entre os protagonistas, não se percebe a paixão que supostamente eles têm, talvez por isso não haja química entre filme e espectador. A beleza do final, sim, é sentida. Mas todo o resto frustra nesse aspecto.

Mas como sentimento parte de cada um e de cada uma, pode ser que tenha gente que alcance a emoção que o filme tem ou deveria ter.

No mais, vale ressaltar que é mais uma boa produção brasileira.


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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

18 – Birdman (ou a inesperada virtude da ignorância) (Birdman) – Estados Unidos (2014)


Direção: Alejandro Iñárritu
Um ator (Michael Keaton) – famoso por interpretar um icônico super-herói – faz de tudo para montar uma peça na Broadway. Às vésperas da estreia, ele vai lutar com seu ego e tentar recuperar sua família, sua carreira e ele mesmo.


Quando a técnica, a linguagem e o conteúdo bem elaborados caminham juntos, fica difícil um filme sair ruim.

Pra começar, é delicioso ver um filme praticamente todo rodado em plano-sequência – sim, porque Birdman é um plano-sequência, tal como Festim Diabólico também o é. E quebrar a cabeça para saber quais truques Iñárritu usou para torna-lo assim é só mais um tempero para a obra.

Birdman é pop, contemporâneo, do agora. Fala de mim, de nós, do meio artístico, dos usuários das redes sociais e dá um tapa na cara do blockbuster hollywoodiano, em seu público e toda a indústria que envolve o show business estadunidense, do crítico à grande mídia, e que é exportado para o resto do mundo. Mas também dá um tapa no espectador. Mas também dá um tapa no diretor. Na verdade, sai estapeando todo mundo.

Todo mundo que crê naquele momento de glória que, nos dias de hoje, já não existe mais. Nas cenas do filme que pensamos ser triunfais, Iñarritu simplesmente leva a câmera embora e vai filmar outra coisa, fazendo com que o ápice forjado seja aquilo que realmente o é: banal, fugaz.

Pois assim somos. Banais e fugazes. Nós, a celebridade de 5 minutos, o famoso do youtube, o suposto grande ator, a suposta plateia instruída, o suposto ignorante, o suposto culto. Todos nós não passamos de um pequeno pedaço do rolo de papel higiênico da história do planeta Terra.

Em Birdman, portanto, não tem heróis nem vilões, não tem clímax, não tem triunfo. É um anti-roteiro, um anti-filme. Uma grande ironia, uma enorme provocação.

É um filme para mastigar, engolir e passar um bom tempo digerindo.


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domingo, 22 de fevereiro de 2015

17 – Chevolution – a história da fotografia mais reproduzida do mundo (Chevolution) – México (2008)


Direção: Luis Lopez, Trisha Ziff
Chevolution investiga como este retrato, com seu olhar enigmático, virou um símbolo de inúmeros anseios por mudança. Ele mostra como a foto de Che viajou do estúdio fotográfico de Korda em Havana para as ruas da Europa e do mundo.


Documentário muito bem produzido sobre a história de uma das fotografias mais importantes e influentes do século XX, que serviu e serve tanto para fortalecer os ideias de uma sociedade mais justa, quanto para comercializar e obter lucro.

Impossível não falar de Che – o homem e o mito. Mas, muito interessante foi falar de tanta coisa, a partir de uma foto capaz de influenciar tanta gente.


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

16 – Azul é a cor mais quente (La vie d´Àdèle) – França (2013)


Direção: Abdellatif Kechiche
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma estudante do colegial, que começa a se relacionar com o jovem Thomas, mas não se sente completa ao lado dele. Ela então descobre, no azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher.


Vi muita gente reclamando das 3 horas de duração do filme. Não sei se é cansativo ou não, porque o vi em dois dias, metade, metade. Mas sei que era necessário.

Era necessário dar tempo para Adèle e Emma se conhecerem. Dar tempo para os diálogos ininterruptos do primeiro encontro. Dar tempo para crescer a tensão/tesão do primeiro beijo. Dar tempo para o todo o tempo necessário da primeira transa.

Enfim, era preciso dar a elas todo esse tempo para que o espectador pudesse compartilhar algumas emoções, como o frio na barriga de quem tá apaixonado, como o calor no peito de quem é correspondido, pelo orgasmo no corpo de quem transa com tesão, com paixão e com amor. Quem soube respeitar o tempo do filme e das personagens, provavelmente soube se aproximar mais das sensações que a obra permite ao espectador e, assim, desfrutá-la com maior intensidade.

Quem queria uma linha narrativa de começo, meio e fim, sem a paciência de esperar a longa duração de algumas sequências do miolo, realmente não deve ter aproveitado muito e se cansou.

No mais, tem tanta coisa que pode ser dita sobre o filme, que o melhor a se fazer é assisti-lo.


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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

15 – Esse homem vai morrer – um faroeste caboclo (idem) – Brasil (2008)


Direção: Emilio Gallo
Pretende revelar como um sonho que atraiu um punhado de brasileiros até o munícipio de Rio Maria, sul do Pará, se tornou a história de um sentença: 14 pessoas marcadas para morrer.


O Pará e seus conflitos de terras. Pouca gente com muita terra. Muita gente com pouca terra. Em uma terra sem lei, onde muitas vezes os próprios homens e mulheres da lei é que se desfazem dela para fazer do município um cenário de bang bang, onde quem tem mais poder, dinheiro, terras, privilégios e pontaria mata mais.

De 2005 a 2014, metade dos assassinatos no campo ocorreram no Pará: 118 no total. Foram 165 tentativas e 617 ameaçadas de morte.

Esse documentário conta um pouco dos mortos e dos ainda vivos desse conflito.


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domingo, 15 de fevereiro de 2015

14 – Spartacus (Spartacus) – Estados Unidos (1960)


Direção: Stanley Kubrick
Spartacus, um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão.


Um épico de Kubrick. Muito bom, olhando pela perspectiva de um épico. Muito abaixo do esperado, olhando pela perspectiva de um Kubrick.

O roteiro da obra segue uma linearidade e uma falta de humanização no personagem principal, Spartacus. Kubrick o fez como um “herói perfeito”: o cara ético, respeitador, valente, emotivo, que trata todos bem e com horizontalidade, que é piedoso com o inimigo, e que não se desfaz de seus princípios nem no momento mais crítico. Ou seja, um personagem “desumanizado”, sem contradições, falhas, dúvidas, oscilações, desequilíbrios e erros. E, isso, particularmente, fica muito aquém dos personagens construídos por Kubrick em diversas obras, como em Laranja Mecânica, Glória feita de sangue e Nascido para matar, que fogem do típico herói caricatural.

A genialidade de Kubrick pode ser vista em algumas sequências, como no belíssimo balé cênico realizado no campo de guerra entre romanos e escravos. Mas essa pitada de genialidade, típica do diretor acabou sendo muito mais discreta na maior parte do filme, como na construção dos personagens e na previsibilidade do roteiro em diversas situações.

Mas, só para lembrar, tirando a expectativa criada sobre a áurea de Kubrick, Spartacus é um épico de respeito, que representa bem o conflito entre explorados e exploradores da era romana, e que é inspirador para os explorados dos tempos contemporâneos.


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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

13 – Nashville (Nashville) – Estados Unidos (1975)


Direção: Robert Altman
A história de vários personagens ligados ao mundo da música se cruza na cidade de Nashville, capital do Tennessee. Barbara Jean é considerada a rainha do local, mas está à beira de um colapso; Linnea e Delbert Reese mantém um casamento instável e possuem filho deficiente; Opal é um jornalista britânico a trabalho na cidade.


Filme estranho, com personagens esquisitos.

Filme louco, mas que faz o maior sentido.

Personagens loucos, como na vida real.


“Com frequência ouço frases como: "Eu não quero me envolver em política," ou "Estou cansado de política," ou "Não estou interessado." Quase com a mesma frequência que dizem, "Não da pra fazer nada sobre isso, mesmo!"

Deixe-me destacar duas coisas.

Um: Estamos todos nós profundamente envolvidos em política, queiramos nós ou não, gostemos ou não.

E número dois: podemos fazer algo.

Quando você paga mais por um carro do que gastou Colombo em sua primeira viagem pra América, isso é política.”


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

12 – Para sempre Lilya (Lilja 4-ever) – Suécia (2002)


Direção: Lukas Moodysson
Lilya (Oksana Akinshina) tem 16 anos e vive em um subúrbio pobre, em algum lugar da antiga União Soviética. Sua mãe mudou-se para os Estados Unidos, com seu novo marido, e Lilya espera que ela lhe envie algum dinheiro. Após algum tempo sem receber notícias nem qualquer quantia dela, Lilya é obrigada a se mudar para um pequeno apartamento, que não possui luz nem aquecimento. Desesperada, ela recebe o apoio de Volodya (Artyom Bogucharsky), um garoto de apenas 11 anos que de vez em quando dorme no sofá de Lilya. A situação muda quando Lilya se apaixona por Andrei (Pavel Ponomaryov), que a convida para iniciar uma nova vida na Suécia.



Ô bichinha... que dó de Lilya. :(


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sábado, 7 de fevereiro de 2015

11 – O estranho mundo de Zé do Caixão (idem) – Brasil (1968)


Direção: José Mojica Marins
Elevado ao estado inatingível dos seres subrenaturais, Zé do Caixão desfia sua filosofia e apresenta três contos em O Fabricante de Bonecas, marginais invadem a casa de um velhinho e decobrem o segredo da confeccção de suas bonecas em Tara, um vendedor de balões fantasia uma paixão doentia por uma garota que ele segue obsessivamente pelas ruas. Em Ideologia, o excêntrico Professor Oãxiac Odez tenta provar a um rival que o instinto prevalece sobre a razão, usando métodos nada ortodoxos.


Quem sou eu? Não interessa. Como também não me interessa quem é você. Ou melhor, não interessa quem somos. Na realidade, o que interessa é saber o que somos.
Não se dê ao trabalho de pensar, porque a conclusão final seria a loucura. O final de tudo para o início do nada.
A coragem inicia onde o medo termina. O medo inicia onde a coragem termina. Mas será que existem a coragem e o medo?
Coragem do que?
Medo do que?
Do tudo?
O que é o tudo?
Do nada?
O que é o nada?
A existência.
O que é a existência?
A morte.
O que é a morte?
Não seria a morte o início da vida?
Ou seria a vida o início da morte?
Você não viu nada e quer ver tudo. Viu tudo, mas não viu nada.
Teme o que desconhece e enfrenta o que conhece.
Por que teme o que conhece e enfrenta o que desconhece?
Sua mente confusa não sabe o que procura, porque o que procura confunde a sua mente, e nasce o terror.
O terror da morte.
O terror da dor.
O terror do fantasma.
O terror do outro mundo.
Agora, vê no terror que nada é terror.
Não existe o terror, no entanto o terror o aprisiona.
O que é terror?
Ah, não aceita o terror, porque o terror é você.


E viva o estranho, questionador, trash e existencialista mundo de Zé do Caixão!


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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

10 (melhores) diretores da Itália

O cinema italiano é um dos mais importantes do mundo. Por isso, é uma tarefa das mais difíceis selecionar os 10 “melhores” diretores da história. Falar de cinema italiano é falar de revolução, de neo-realismo, de drama, de humor, de invenção e de uma nova safra de diretores que têm o desafio de reinventar. Elaborar uma lista, portanto, exige o reconhecimento dos mais antigos, mas também a valorização dos mais novos. É por isso que inevitavelmente alguns nomes tiveram que ficar de fora, como Luchino Visconti, Michelangelo Antonioni, Mario Monicelli e Pier Paolo Pasolini. Os 10 selecionados, portanto, servem para traçar um panorama histórico e contemporâneo desse cinema indispensável para a cultura mundial.


Il cinema italiano è uno dei piú importanti del mondo. Per questo è um compito molto difficile per selezionare i 10 “migliori” registi della storia. Parlare di cinema italiano è parlare di rivoluzione, di neo-realismo di dramma, di umorismo, di invenzione e di uma nuova selezione  di registi che hanno la sfida di riinventare. Preparare uma lista, quindi, richiede Ia conoscenza dei più antichi, ma anche l’apprezzamento dei più recenti. È per questo che necessariamente alcuni nomi sono rimasti di fuori, come Lucchino Visconti, Michelangelo Antonioni e Pier Paolo Pasolini. I 10 selezionati, quindi, servono per tracciare um panorama historico e contemporaneo di questo cinema indispensabile per la coltura mondiale.

10 (melhores) diretores da Itália
10 (migliori) direttori dell’Italia
por Alex Hercog (Az)
tradução: Piero Pegna

1. Federico Fellini
Um dos maiores gênios do cinema mundial. Seus filmes são inconfundíveis, pois carrega consigo a marca “felliniana” em seus personagens e sua estética. Seu filme de estréia, Mulheres e Luzes, já revelava um diretor promissor. Na sequência, mais seis grandes obras, como Os Boas Vidas e Noites de Cabíria, até chegar em um de seus filmes mais importantes: A Doce Vida. Há quem diga que esse é o melhor de sua filmografia. Há quem diga que é Oito e Meio. Há quem diga que é Amarcord. Há quem diga que é E La nave va. Dentre tantos outros, como Julieta dos Espíritos e Ensaio de Orquestra. Há quem diga que ele é o maior diretor da história. Eu não me atrevo a dizer que não é.


Uno dei più grandi geni del cinema mondiale. I suoi film sono inconfondibili perchè portano com loro la marca “felliniana.” Nei suoi personaggi e nella sua estetica. Il suo primo film, La Città delle Donne, già rivelava um regista promettente, In seguenza, ancora sei grandi lavori, come I Vitelloni e Le Notti di Cabiria, per raggiungere ad uno dei suoi films più importanti: La Dolce Vita. C’è chi dice che questo è Il migliore della sua filmografia. C’è chi dice che è 8 ½. Anche dicono che è Amarcord. C’è chi dice che è La Nave Va. Tra tanti altri, come Julieta dos Espiritos e Prova d’Orchestra. C’è chi dice che è Il più grande regista della storia. Io non ho Il coraggio di dire che non è.

2. Ettore Scola
A cada filme, um desafio criado por ele próprio. A cada filme, uma superação. Como em A Família e O Baile, em que a câmera não sai do espaço delimitado e, ainda assim, consegue transpor gerações e revelar o que acontece “lá fora”. Os filmes de Ettore Scola transbordam beleza e sensibilidade, como no apaixonante Nós que nos amávamos tanto. E, tal como em Feios, sujos e malvados, ele vai representando uma Itália, italianos e italianas de uma forma singular. Gênio!
Ad ogni film, uma sfida creata da lui stesso. Ad ogni film, um superamento. come nella La Famiglia e Le Bal, che la macchina di filmare non esce dallo spazio delimitato e, cosi riesce a trasporre generazioni e rivelare quello che  succede “la fuori”. I film di Ettore Scola trasbordano di bellezza e sensibilità, come nel travolgente C’eravamo Tanto Amati. E, anche come nel Brutti, Sporchi e Cattivi, ci fá vedere um”Italia, Italiani e Italiane in um modo singolare. Genio!

3. Sergio Leone
Bastaram apenas 7 filmes, para Sergio Leone revolucionar o western, conferindo-lhe uma marca peculiar, italiana e com uma preocupação estética rara. O espectador assiste Por um punhado de dólares, Três homens e conflitose Era uma vez no Oeste e sente vontade de devorar toda a filmografia de Leone. Então, assiste Era uma vez na América e pensa: por que alguns cineastas não são imortais?




Sono bastati soltanto 7 film per Sergio Leone rivoluzionare Il western, dando um marco peculiare, italiano com uma preoccupazione estetica rara. Lo spettatore assiste Per um Pugno di Dollari, Il Buono, Il Brutto e Il Cattivo, e C’era uma volta nel West e sente la voglia di divorare tutta la filmografia di Leone. Poi, assiste Once Upon a Time in America e pensa: perchè alcuni registi sono immortali?
4. Paolo Sorrentino
O melhor diretor da nova geração. São apenas 44 anos de idade, meia dúzia de filmes e Sorrentino já cravou o seu nome na história do cinema italiano. Sua obra de estréia com O Divo já merece destaque. As Consequencias do Amor e O amigo da família já seduzem qualquer um. A grande beleza é o seu ápice e a certeza de estar diante de um diretor maduro, que sabe o que quer e como fazer. E ninguém movimenta a câmera igual a ele.




Il miglior regista della nuova generazione.Hà soltanto 44 anni, mezza dozzina di films e Sorrentino hà già messo Il suo nome nella storia del cinema italiano. Il suo primo lavoro Il Divo é degno di nota. Le Conseguenze dell’Amore e L’Amico di Famiglia seducono chiunque. La Grande Bellezza è Il suo apice e la certezza di essere davanti ad um regista maturo che sà  quello che vuole e come farlo. E nessuno dirige la macchina di filmare come lui.
5. Giuseppe Tornatore
Diretor de um dos melhores filmes da história: Cinema Paradiso. Esse feito já bastaria para destacá-lo entre os grandes do cinema italiano. Mas ele ainda fez Estamos todos bem, Uma simples formalidade e Malena. Excelentes obras que contribuem ainda mais com a filmografia italiana.






Regista d’uno dei migliori film della storia: Cinema Paradiso. Questo fatto basterebbe per staccarlo tra i grandi del cinema italiano. Ma há anche fatto  Stiamo tutti bene, Uma pura formalità e Malena. Lavori eccellenti che contribuiscono parecchio com la filmografia italiana. 
6. Vittorio de Sica
Uma filmografia extensa e recheada. Dá para se perder e se encontrar nos filmes de De Sica. Mas em Ladrões de Bicicleta e Umberto D., o diretor consegue captar toda a profundidade da alma humana, transpor para a tela de uma forma única e sensibilizar até os mais durões dos espectadores. É a dor e a beleza do ser humano universal, em uma Itália pós-guerra.




Uma filmografia estesa e ripiena. Si può perdersi e ritrovarsi Nei film di De Sica. Ma in Ladri di Bicicletta e Umberto D., Il regista riesce a mostrare tutta la profondezza dell’anima umana, trasporre nello schermo di um modo unico e sensibilizzare anche i più duri  spettatori. É Il dolore e la bellezza dell’essere umano universale, in un’ Italia del dopo-guerra.

7. Roberto Benigni
Um grande diretor, atrás de um excelente ator. É gratificante ter filmes com temáticas tão duras, como a guerra, sendo representadas com uma leveza e um humor que nos fazem ter fé no ser humano, mesmo quando tudo caminha para a dor e destruição. Em A vida é bela e O tigre e a neve, Benigni nos ensina que é possível tornar a vida mais suportável com pequenos gestos e uma boa dose de humor. E em O Monstro, ele nos mostra o quanto o cinema pode ser feito de forma simples e ainda assim divertir e alegrar o dia de qualquer um.



Um grande regista, dietro di um’eccellente attore. É gratificante avere dei film com tematiche cosi dure, come la guerra, mostrate com uma leggerezza e um umore che ci fanno avere fidúcia nel’essere umano, anche quando tutto sembra essere dolore e distruzione. Nella La Vita E  Bella e La Tigre e La Neve, Begnini ci insegna che è possibile rendere la vita più sopportabile com piccoli gesti e uma buona dose di umore. Nel Il Mostro ci fà vedere come Il cinema può essere fatto in um modo semplice e anche cosi divertire e rallegrare Il giorno di qualsiasi persona.
8. Bernardo Bertolucci
Ousadia define a obra de Bertolucci. Sem medo de desagradar, com Partner. Sem medo de chocar, com Último tango em Paris. Sem medo de arriscar, com O Conformista. Sem medo de mudar, com O último imperador. E sem medo de expor seus ideais, com Os sonhadores. Um dos diretores mais versáteis e ousados da “velha guarda” italiana. Um dos maiores da história.




Audacia define i lavori di Bertolucci. Senza temere di scontentare con Partner.

Senza temere di scandalizzare, con Ultimo Tango a Parigi. Senza temere di rischiare, con The Conformist. Senza temere di cambiare con L’Ultimo Imperatore. E senza temere di esporre i suoi ideali, con The Dreamers. Uno dei registi più versatili e audaci della “vecchia guardia” italiana. Uno dei più grandi della storia.
9. Roberto Rossellini
Rossellini possui uma filmografia densa, pesada. É uma figura de referência para o cinema italiano e para o neo-realismo, sobretudo a partir de Roma,cidade aberta. Daqueles que exigem que o espectador mergulhe em seus filmes, nade profundamente e depois retorne à superfície para recuperar o ar.






Rossellini há uma filmografia densa, pesante. È uma figura di riferenza per Il cinema italiano  e per Il neo-realismo, sopratutto da Roma Città Aperta. Di quelli che esigono que lo spetattore si tuffi nei suoi film, nuoti profondamente e torni alla superfície per ricuperare l’aria.
10. Nanni Moretti
Com um estilo próprio, Nanni Moretti se destacou por se transformar no personagem de seus próprios filmes, como em Caro Diário e Aprile. Em seguida, realizou um drama forte, em que também protagonizava, O quarto do Filho. Já os seus trabalhos mais recentes traz uma representação de aspectos políticos da Itália. Com O Crocodilo ele aborda a máfia italiana e a classe política, enquanto que em Habemus Papa ele traz aspectos do Vaticano. Portanto, ver os filmes de Moretti, é desvendar um pouco o contexto atual da Itália.

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